V Congresso RESAPES

Secretário de Estado e Adjunto da Educação

Nasceu em 1972 em Lisboa, tendo residido e crescido em Setúbal.

É Professor Catedrático de Linguística na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Doutorou-se em Linguística em 1998, na Universidade de Leiden, na Holanda, tendo sido investigador visitante do MIT.

Foi Diretor da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa até novembro de 2015.

No âmbito da sua atividade de investigação, a sintaxe teórica, a aquisição e desenvolvimento da linguagem e a linguística educacional, é autor de inúmeros artigos, capítulos de livros e livros.

Psicologa

Coordenadora do Núcleo de Apoio ao Estudante do Instituto Superior Técnico

Concluiu o Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde na Faculdade de Psicologia da Universidade, realizou o curso de Doutoramento do Programa Inter-universitário em Psicologia da Educação Lisboa Coimbra e frequenta a pós-graduação em Psicoterapia na APTCCI, sendo formadora certificada e registada no Conselho Científico-Pedagógico da formação Contínua.

Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, é especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia da Educação e detém a especialidade avançada Necessidades Educativas Especiais, representando o IST na Rede NEE-ULisboa.

Integra a atual Direção da RESAPES, destacando-se a sua experiência e contributos para a investigação no âmbito da intervenção psicológica no Ensino Superior.

Pertence à equipa técnica da Comissão de Avaliação dos Riscos Psicossociais que conduziu o projeto working@tecnico, reconhecido com o prémio Boas Práticas em Psicologia 2020 da OPP

Psicologa, PhD

Anabela M. Sousa Pereira, doutorada em Psicologia pela Universidade de Hull em Inglaterra. Professora Associada com Agregação na Universidade de Aveiro. Diretora do StressLab (Laboratório de Estudos de Investigação e Intervenção no Stress). Criou em 1993 a LUA _linha da Universidade de Aveiro (linha de peer couselling em sistema de voluntariado), a 1ª linha telefónica nocturna do país para apoio psicoemocional aos estudantes no ensino superior. Em 2010, galardoada a nível nacional com o Prémio SPSS Investigador de Mérito (Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde). Foi Presidente da Rede dos Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior, Associação Profissional (RESAPES-AP) e a 1ª Presidente da Delegação Norte da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).

Médica Psiquiatra

Mestrado Integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Atualmente exerce funções no Instituto Português de Oncologia de Coimbra.

Diretora do grupo de psicodrama dos Serviços de Saúde da Universidade de Coimbra.

Diretora de Psicodrama pela Sociedade Portuguesa Portuguesa de Psicodrama. Formação em Terapia Familiar pela Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar.

Psicóloga

Psicóloga na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - Gabinete de Orientação e Integração - desde 1998.

Doutorada em Ciências da Educação pela Universidade do Porto -Tese sobre o impacto do Processo de Bolonha nas competências sociais e pessoais dos estudantes do ensino superior (2016). Licenciada em Psicologia (pré- Bolonha) - Área de pré-especialização de Consulta Psicológica de Jovens e Adultos (1998), pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto.

Especialista em Psicologia da Educação - Colégio de Especialidade da Ordem dos Psicólogos Portugueses (2016).

Formação Pós Graduada:

- Psicologia da Motivação - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (2001);

- Avaliação de Sistemas de Formação - Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (2005).

Professor Emeritus, Psychology

Throughout my career, I have worked as a lifespan developmental psychologist with a focus on intellectual development, social development, and ego development. My research has emphasized psychotherapy and supervision of psychotherapy, as well as higher education and the workplace, as contexts for late adolescent and adult development. I have spent at least 50% of my time as a practicing lifespan developmental psychotherapist since 1984. I am currently using a dialectical-constructivist framework to integrate a wide range of approaches to psychotherapy, and to provide a developmental conceptualization of the fundamental processes by which all effective psychotherapy works, regardless of the therapist's theoretical or technical approach. Psychotherapy as a Developmental Process (see below) provides a set of research methods for tracking and studying these fundamental developmental processes within and across therapy cases. This framework, applicable to psychotherapy supervision and training, may also be used to understand how psychotherapy becomes stuck and to prevent "theoretical abuse" of clients by psychotherapy practitioners. Current research interests include (a) case studies of successful and unsuccessful psychotherapy using the methods of developmental analysis (b) clients' experiences of psychotherapy, (c) therapists' understandings of the nature of expertise in psychotherapy, and (d) the impact of therapists' forms of meaning-making on the therapy process. These interrelated lines of research are part of an overall attempt to articulate a comprehensive dialectical-constructivist life-span developmental model of psychotherapy process and psychotherapist training.

A recent research and professional interest is in “socially responsible” psychology. This entails foci on peace psychology and conflict transformation. I am a member of Psychologists for Social Responsibility and an author and co-editor of Toward a socially-responsible psychology for a global era (see below). My private practice of psychotherapy and supervision in Cambridge and Gloucester now includes peace and conflict transformation training and practice.

Chartered Psychologist and Registered existential Psychotherapist

Dr. Greg Madison is a Chartered Psychologist (BPS/HCPC) and Registered existential Psychotherapist (UKCP/EAP) working in private practice in Brighton, London and also via online media (Skype). Greg’s academic studies in psychology began in 1979. He has been practicing as a psychotherapist and Focusing trainer for over twenty-five years. He is also a registered coaching psychologist, accredited mediator, senior lecturer, supervisor, author and associate fellow of the British Psychological Society.

Over the years, Greg has been exposed to many psychological theories and most of the various models of psychotherapy. These, sometimes competing theories and models, suggest that there is still much that we can learn about psychology, and about life. Greg believes that it is crucial that we remain as open as possible to the complexity of human existence. Each person teaches us a lot about the everyday dilemmas we all encounter throughout life.

In his work, Dr. Madison emphasises what a person concretely experiences and how each of us makes unique sense of how we live. This requires taking account of our cognitive, behavioral, emotional, and relational spheres of being – balancing the intellect and emotions. Through therapy sessions, we increase our self-awareness and practice specific skills that help us maintain a meaningful balance that expresses how we would really like to live.

Psicologo

Cláudio Pina Fernandes é Licenciado em Psicologia pela Universidade de Lisboa em 1995, tendo reconhecimento pela Ordem dos Psicólogos da Especialidade em Psicologia Clinica e da Especialidade em Psicologia Educacional, bem como das especialidades avançadas de Psicoterapia, de Necessidades Educativas Especiais e de Psicologia Vocacional e Desenvolvimento da Carreira. Com prática clínica desde 1996, é psicoterapeuta certificado pela Associação Portuguesa de Psicoterapias Comportamental Cognitivas desde 2006 e pelo International Association of Focusing Oriented Therapists desde 2012. Presentemente, é coordenador do Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e docente na mesma instituição, sendo responsável por unidades curriculares na área do desenvolvimento de competências socio-emocionais.

Psicologa

É Coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Académico do Instituto Superior Técnico, possuindo mais de 25 anos de experiência profissional. Licenciada (Pré-Bolonha) pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa desde 1989, tendo-se especializado em Psicoterapia e Aconselhamento. Em 2001 completou a sua Formação em Psicoterapia na Associação Portuguesa de Terapia Comportamental e Cognitiva, onde desempenha também funções como formadora e supervisora de adultos. Membro efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses, é especialista em Psicologia Educacional e em Psicologia Clínica e da Saúde, com as especialidades avançadas de Psicoterapia e Coaching Psicológico. Integra a atual Direção da Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior (RESAPES).

Workshop 2: “Questões de género e de diversidade social e cultural nos estudantes do ensino superior”

Doutorada em Psicologia Social, no domínio dos Estudos de Género. Professora Associada com Agregação na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. É autora de vários livros (nacionais e internacionais), capítulos de livros e artigos sobre a temática dos Estudos de Género, Sexualidades e Feminismos. Coordenadora de vários projetos internacionais e nacionais nos mesmos temas. Tem colaboração regular com a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) e com a Direção-Geral da Educação no domínio da formação de professores/as nas questões da educação, género e cidadania.

CONFERÊNCIA: “O papel da sociologia na compreensão do funcionamento dos estudantes do ensino superior”

Nasceu no Alentejo (Rio de Moinhos - Aljustrel), tendo frequentado o ensino secundário em Aljustrel, Liceu Nacional de Faro, Externato Marquês de Pombal, Lisboa. Com 16 anos fixou residência nesta cidade, onde trabalhou e continuou os estudos. Foi ativista sindical e de diversos movimentos sociais no período revolucionário (1974-1975). Como trabalhador-estudante frequentou e concluiu a licenciatura em Sociologia no ISCTE - Universidade de Lisboa entre 1981 e 1985. Em 1985 integrou a equipe de sociologia/ ciências sociais da FEUC, onde se mantém. Doutoramento em 1999 sobre a Indústria do Calçado em São João da Madeira.

Tem estudado e publicado em torno de temas como Classes e Desigualdades Sociais; Movimentos Sociais e Estudantis; Relações de Trabalho e Sindicalismo; Juventude Estudantil e Tradições Académicas. Professor visitante em diversas universidades brasileiras, nomeadamente na Unicamp – Campinas; USP – São Paulo; UFPR – Curitiba; UFPel – Pelotas.

Workshop 1: “INTERVENÇÃO NO COMPORTAMENTO DE CONSUMO DE ÁLCOOL EM ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR”

Psicólogo Clínico, Assessor de Saúde, integra a Divisão de Prevenção e Intervenção Comunitária da Direção de Serviços de Planeamento e Intervenção do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), Secretário Permanente do Fórum Nacional de Álcool e Saúde (FNAS), Coordenador do Programa Eu e os Outros e da intervenção da Saúde no Dia da Defesa Nacional. Está ligado a esta problemática no Ministério da Saúde desde 1987. Autor de vários programas de promoção da saúde e de prevenção de problemas ligados ao álcool e outras substâncias de abuso. Membro da Comissão de Ética e da Assembleia de Representantes da Ordem dos Psicólogos.

Conferência: “O papel da psicologia na compreensão do funcionamento dos estudantes do ensino superior”

Alexandra Barros é professora, investigadora e subdiretora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, com as especialidades de Psicologia da Educação e de Psicologia das Organizações e Recursos Humanos, reconhecidas pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. Tem publicado e revisto capítulos e artigos em livros e revistas nacionais e internacionais e participado em projetos de investigação. Tem orientado teses de mestrado e de doutoramento na Faculdade onde leciona e tem supervisionado estágios de psicólogos em contextos educativos e empresariais.

Conferência: “O papel da psicologia na compreensão do funcionamento dos estudantes do ensino superior”

Célia Figueira licenciada em psicologia desde 1990. Mestre em Ciências da Educação, especialização em psicologia da aprendizagem, desde 2005. Doutorada em psicologia da educação desde 2013 (tema da tese: Bem-estar nos estudantes do ensino superior: papel das exigências e dos recursos percebidos no contexto académico e das atividades de voluntariado). Psicoterapeuta certificada pela Associação Portuguesa de Psicoterapias Comportamental Cognitivas desde 1997. Com as especialidades de Psicologia Clinica e de Psicologia Educacional e especialidade avançada em psicoterapeuta, reconhecidas pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. Atualmente exerce prática clinica privada (há mais de 15 anos) e é coordenadora do Gabinete de Apoio Psicopedagógico ao Estudante da Faculdade de Psicologia e do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (desde 2006). É presidente da direção da RESAPES_ Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior.

Simpósio 1: “Adultez Emergente E Entrada E Saida No Ensino Superior: Alguns Desafios”

Nota biográfica: Teresa Medeiros é Professora Catedrática de nomeação definitiva de Psicologia, do Departamento de Psicologia, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores. Foi Pró-Reitora entre 2002 e 2014 da mesma Universidade. É Investigadora do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Social e Humano da Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra (IPCDSH). É autora ou coautora de 9 livros da especialidade, dezenas de capítulos de livros e artigos de especialidade. Coordenou/coordena projetos internacionais. Proferiu cerca de 170 conferências e palestras.

"A Ética dos Alunos no Instituto Politécnico da Guarda", por Tomé, F. J.S.

"Trabalhador-estudante no Ensino Superior: Um estatuto realmente especial?", por Silva, B. & Nascimento, I.

"Ansiedade: actividade, futuro e projecto", por Cavaco, O. & Serrano, I.

"Ensino Superior Politécnico – Evolução da Satisfação dos Estudantes com os serviços prestados numa Instituição do Alto Alentejo", por Pereira, G.; Enes de Oliveira, A.P.; Ferreira, I.; Morgado, H. & Martins,M.

"Mentorado na FLUL em 2017/18: avaliação da primeira edição por parte dos mentorados.", por Santos, L. & Pires, L.

"Ensino Superior Politécnico – Aproveitamento escolar no Alto Alentejo", por Enes de Oliveira, A.P.; Pereira, G.G.; Ferreira, I.; Martins,M. & Morgado, H.

RESUMO: “Decisividade no Ensino Superior"

Ainda que a decisão seja uma preocupação na definição da carreira ou na gestão a nível empresarial, a tomada de decisão individual, relativa às várias circunstâncias da vida pessoal e profissional, não tem sido suficientemente abordada e desenvolvida.

Deste modo, resultando do cruzamento da experiência clínica com o trabalho desenvolvido em contexto formativo, que permitiu identificar uma lacuna nas competências transversais dos adultos emergentes, surgiu a oportunidade de desenvolver um programa de formação dirigido especificamente à Competência de Tomada de Decisão.

O trabalho prévio de investigação, para além da recolha de informação relevante, incluiu uma componente qualitativa, para tomar contacto com a forma como os adultos emergentes percebem a forma como a sua capacidade de decisão se desenvolveu, e uma outra componente quantitativa de recolha de dados sobre a relação entre o estilo de Tomada de Decisão e a satisfação com a vida, na população em geral.

Foi, assim, possível desenvolver e aplicar um programa de formação, dividido em 5 sessões com uma duração de 3 horas cada, que aborda aspetos como: a definição e relevância da decisão, a biologia da decisão, fatores externos de influência da decisão, os vieses e as heurísticas, a motivação para a decisão, ferramentas de apoio à decisão e avaliação da decisão.

Esta formação decorreu durante os meses de abril e maio em 2 escolas do Instituto Politécnico de Leiria e nesta comunicação serão apresentados os primeiros resultados obtidos com o programa de formação.

Palavras-chave: ensino superior, tomada de decisão, adultos emergentes.

RESUMO: “O consumo de substâncias psicoativas pelos estudantes de saúde do Instituto Politécnico da Guarda"

O consumo de substâncias psicoactivas tem vindo a aumentar em toda a Europa, incluindo Portugal, particularmente entre os jovens. Os resultados do inquérito realizado pelo SICAD, em 2015, aos jovens de 18 anos convocados para o Dia da Defesa Nacional, confirmam-no. As substâncias mais consumidas são o álcool e a cannabis.

Essa realidade coloca um grande desafio às Instituições de Ensino Superior cujo papel deve incluir estratégias de desenvolvimento de cultura social, e portanto de comportamentos saudáveis. Neste contexto, o objetivo deste estudo é caracterizar o consumo de substâncias psicoativas pelos estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), e refletir sobre os padrões de consumo e as possíveis estratégias de prevenção e de persuasão a implementar, em colaboração com o Centro de Respostas Integradas (CRI) da Guarda.

No que diz respeito à Escola Superior de Saúde, responderam ao questionário 261 estudantes. Os resultados obtidos apontam no mesmo sentido dos estudos do SICAD, sendo os consumos de álcool e de cannabis os mais elevados, com percentagens semelhantes às amostras nacionais e europeias. O consumo de outras substâncias como heroína, cocaína, ecstasy, LSD ou anfetaminas são significativamente mais baixos.

Nesta comunicação, visamos apresentar a caracterização do consumo nos estudantes de saúde, em termos do tipo de substância, da frequência, duração e quantidade consumida; os fatores sociodemográficos; os motivos e tipos de contexto para o consumo. Estes primeiros dados indicam-nos que há um trabalho a fazer na prevenção e persuasão do uso de substâncias psicoativas pelos jovens estudantes de saúde do IPG.

Palavras-chave: substâncias psicoactivas; caracterização do consumo; estudantes de saúde do Instituto Politécnico da Guarda; álcool e cannabis.

RESUMO: "Ensino Superior Politécnico – Evolução do Sucesso Académico no Alto Alentejo"

Introdução - O Ensino Superior é um período de aprendizagem e desenvolvimento caracterizado por grandes mudanças a nível académico, pessoal, social e institucional. Pela primeira vez nas suas vidas, muitos jovens têm que ir para longe da familia, tomar decisões significativas para a sua vida futura e enfrentar novos desafios educacionais e ocupacionais. Muitos percebem esses desafios como oportunidades para exploração e domínio de contextos novos, o que concorre seguramente para o seu sucesso académico.

Objetivos – Dar a conhecer a evolução do sucesso académico dos estudantes de uma IES do Alto Alentejo.

Metodologia – Análise dos dados disponibilizados pelos Serviços Académicos das Escolas do IPPortalegre. As taxas de sucesso escolar foram calculadas com base no número de diplomados segundo o número de inscrições à conclusão do curso.

Resultados – Nos últimos 6 anos, a taxa de sucesso dos estudantes que se diplomaram evoluiu de 62% para 72%. Dos que não obtiveram sucesso a grande maioria necessitou apenas de mais 1 ano para se diplomar.

Em 2016/2017 dos 469 estudantes que se diplomaram, 78% foram de 1º ciclo e 10% foram de 2º ciclo. 17% necessitou de mais 1 ano, 6% mais 2 anos e 5% mais de 2 anos. 2 Escolas apresentam taxas de sucesso entre os 80 e 83%, as outras 2, entre os 63 e 71%.

Conclusão Infere-se que estamos perante um caso bem-sucedido de sucesso na frequência do Ensino Superior. As investigações desenvolvidas nesta área enfatizam, a importância de existir congruência entre as perceções e expectativas dos estudantes antes da sua entrada no Ensino Superior e a realidade com que se deparam. Tendencialmente obtêm mais sucesso quando encontram aquilo que procuram.

Podem apontar-se como eventuais fatores de sucesso, os seguintes:

• Instituição de dimensões reduzidas o que facilita a proximidade entre os estudantes e as estruturas formais.
• Clima de suporte, ambiente amigável, apoio ao desenvolvimento do estudante através de programas de integração (ex. Mentorado)
• Existência de serviços de apoio (GAPP, Saúde ….)
• Valorização da aprendizagem, numa perspetiva formativa e contínua.
• Reconhecimento pelos professores das mudanças no nível e formas de envolvimento académico dos alunos, por comparação com o secundário.

Palavras-chave: Estudante, Curso, Escola e Sucesso académico

RESUMO: “Estudo de caso sobre competências empreendedoras e traços de personalidade de recém-licenciados do ensino superior politécnico: o coaching psicológico como facilitador"

A crise económica vivida desde 2008, tem levado a que o empreendedorismo se perfile, em muitos casos, como uma nova forma de empregabilidade. Também, vários estudos demonstram que os empreendedores partilham certas competências empreendedoras e traços de personalidade. Assim, objetivou-se estudar as competências empreendedoras e traços de personalidade de recém-licenciados do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).

Procedeu-se a um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional, sobre uma amostra de 161 recém-licenciados do IPB, dos quais 24 estão a desenvolver projetos de empreendedorismo. Utilizou-se um questionário online, composto por uma parte com questões sociodemográficas, o Inventário Português de Caraterísticas Psicológicas Empreendedoras (IPCPE) e o Big-Five Inventory (BFI-44). Os resultados indicam que em termos de diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, os respondentes a desenvolver um projeto de empreendedorismo apresentam pontuações superiores nas quatro dimensões do IPCPE: Pragmatismo (Mempr=4.73; DPempr=.794 / M não-empr =4.02; DP não-empr =.658); Conforto (Mempr=4.63; DPempr=.763 / M não-empr =3.89; DP não-empr =.870); Aceitação (Mempr=5.06; DPempr=.508 / M não-empr =4.46; DP não-empr =.660); e Empreendedorismo Global (Mempr=4.80; DPempr=.479 / M não-empr =4.13; DP não-empr =.549), bem como na dimensão Abertura do BFI-44 (Mempr=3.78; DPempr=.332 / M não-empr =3.50; DP não-empr =.525). Nas restantes dimensões as pontuações são idênticas.

Sendo o empreendedorismo para vários recém-licenciados uma alternativa de encontrarem uma oportunidade profissional, propõe-se a implementação de um programa de coaching psicológico para potenciar tanto as caraterísticas empreendedoras evidenciadas, bem como o desenvolvimento de traços de personalidade identificados nos estudantes aumentando, assim, as probabilidades de empregabilidade.

Palavras-chave: empreendedorismo; traços de personalidade; recém-licenciados; coaching psicológico.

RESUMO: “Saúde mental, atitudes e comportamentos de saúde no ensino superior: estudo comparativo de estudantes africanos e portugueses"

O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é a instituição de ensino superior em Portugal com maior percentagem de alunos estrangeiros, sendo que a maior representação neste grupo cabe aos estudantes dos países africanos de expressão portuguesa. O gabinete clínico tem vindo a realizar vários estudos comparativos entre alunos portugueses e africanos.

Procurou-se estudar eventuais diferenças entre os estudantes portugueses e africanos das licenciaturas do IPB a nível da ansiedade, depressão e stress bem como das atitudes e comportamentos de saúde. A amostra é composta por 374 estudantes, dos quais 142 (38.0%) são portugueses e 232 (62.0%) africanos, maioritariamente de Cabo-Verde (n=153; 66.0%). Utilizou-se um questionário sociodemográfico, a Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (EADS-21) e o Questionário de Atitudes e Comportamentos de Saúde (QACS). Realizou-se um estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Através dos testes de Mann-Whitney realizados, verifica-se que os estudantes portugueses apresentam pontuações estatisticamente significativas superiores, nas dimensões stress (M=6.30; DP=5.240; p=.006), Nutrição (M=15.2; DP=4.88; p=.001), Autocuidado (M=41.5; DP=8.82; p<.001), Segurança Motorizada (M=11.8; DP=2.94; p<.001) e Uso de Drogas ou Similares (M=21.7; DP=4.98; p=.002). Na dimensão Exercício Físico são os estudantes africanos a pontuar mais alto (M=8.36; DP=3.80; p=.007). Em termos correlacionais encontraram-se poucas relações estatisticamente significativas entre as dimensões das várias escalas e, nos casos em que existem, estas são baixas (<.30) ou negligenciáveis (<.20). Conclui-se que os estudantes africanos apresentam níveis de atitudes e comportamentos de saúde preocupantes, sugerindo a necessidade de implementação de programas de intervenção psicossocial e literacia em saúde específicos para estes estudantes.

Palavras-chave: saúde mental; comportamentos de saúde; estudantes de ensino superior; portugueses; africanos.